textos de minha autoria :)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mudanças de amor


Eu tinha futilidades e preocupações bobas,

E me importava com coisas tolas,

Achava que curtir era saí por aí

Ficar com um aqui e um ali,

Mas eu estava errada

Eu não tinha noção de nada,

Mas uma luz me iluminou

E foi você que me ajudou

A sair de um mundo que eu criei

E conhecer o mundo a qual você fez

Um mundo novo e diferente

Que tomou a minha mente

Hoje com certeza posso dizer

Que foi você que me fez ver

Que eu tenho muito a conhecer,

Esses conhecimentos quero viver com você

Porque é você que eu amo,

Quanto a isso eu não me engano.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rotina, encontre a saída.

De manhã eu acordava, sempre ás 6:oo,
E tinha a mesma rotina
Eu achava que me conhecia,
Mas era tudo sempre igual
O mesmo caminho sem ideal
Mas antes de dormir eu resolvi mudar vida,
E quando acordei e tentei outra saída,
Fui por outro trajeto pelo caminho incerto
E no meio desse caminho me encontrei
Foi essa maneira que eu achei,
Concluindo foi me perdendo,
Que me encontrei.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

eu não vivi, mas eu sei...


A minha vida mal começou;

Mas parece que já vivi o suficiente para saber que não é fácil.

Ela nem terminou;

Mas parece que sei exatamente como é o fim.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Gota, poça, mar.

Nuvem, gota, poça...

Talvez rio; que deságua no abismo,

Abismo de gota mar,

Bilhares de gotas que não se pode enxergar,

Dispersas umas sobre as outras

Silenciosas, grandes, pequenas, numerosas,

Mas sempre gotas;

Seja em um rio mar ou poça.

sábado, 19 de setembro de 2009

decisões erradas

O ensurdecer das falas;

Ditas de forma errada

Fazem-me refletir,

Que eu estou segura aqui,

Trancada nesse quarto,

Jogando minha vida abaixo,

Pelo medo de tentar,

Pelo medo de errar,

Abro a janela e vejo o mundo lá fora,

Diferente do meu aqui agora,

Minha vontade é de arriscar

De tentar mudar

Resolvo rápido pular a janela,

Saio por uma fresta

E vejo o mundo tão profundo,

Agora não mais pelo quarto escuro,

Caio na loucura de pessoas desconhecidas,

E me vejo em um beco sem saída

Desesperada, agora arrisco a minha vida,

Quero correr voltar para o meu quarto

Aquele meu mundinho fechado,

Mas depois de sair não há como voltar

Agora tenho que me contentar

Agora mais que nunca eu sei

Que estou sozinha de vez

No meio de tanta gente

Parecendo-me tão diferente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

da núvem cai chuva de ferrugem


Naquele dia a chuva estava em evidência,

E meus pensamentos iam à falência

Juntos com as gotas, aspergidas das nuvens,

Estava a aparecer com uma ferrugem

Algo velho, bem ultrapassado,

Assim como o que não é usado.

Mas ainda havia uma esperança,

Resquícios de um Sol que já fora de abundância

Por mais que estivesse tampado

Ainda existia algo bem ali embaixo,

Algo embaixo da espessa nuvem

Algo embaixo daquela ferrugem.


O mundo que eu descobri

Um dia acordei e compreendi

Que eu tinha um mundo a descobrir

Foi aí então que eu resolvi sorrir,

Sair por aí e brincar de ser feliz.

E quando mais longe eu ia

No mundo que eu via,

Mais e mais eu descobria,

Que existia mais do que minha própria vida,

Nele existia o amor,

Mas que junto dele existia a dor,

Foi então aí que eu resolvi mudar

Exacerbadamente eu comecei a tentar

Talvez meu erro fosse tentar sozinha,

Tentar mudar toda essa vida

Talvez me faltasse entender

Que não tenho O poder

Que era necessário para mudar tudo,

Para mudar o grande e imenso mundo

Esse a qual eu descobri

E que por obra da vida compreendi,

Que para mim resta apenas fazer a minha parte,

Por mais que pareça já ser tarde.

Ponto de partida

Existe um ponto de partida,

O ponto que da o início a vida

Seja ela sofrida, mas sempre vivida,

A vida tão atroz

Com um tempo tão feroz

Começa sem nós sabermos

Termina sem nós queremos

Uma viagem a qual todos terão o mesmo final

Ela nos mostra que é tudo sempre igual,

Mas o que há entre esses espaços de tempos

Isso só cada um de nós sabemos,

Por ser a história da nossa vida,

Nossas loucas idas e vindas,

Essas já são totalmente diferentes,

Não são idênticas nem para parentes,

São nossas histórias

Guardadas em nossa memória,

Que talvez fique aqui

Quando a vida resolver ir,

Ou talvez vá embora,

Junto com a alma que esgota.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

amanhecer e entardecer


O belo amanhecer como o entardecer

Estão sempre lá mesmo que você não acorde bem

Porque não importa o que acontecer

O dia vai nascer,

Como vai morrer.

Pessoas e espelhos

As pessoas são como espelhos

Ou ao menos deveriam ser

Tudo o que você faz com elas

Reflete em você

Como já dizia o ditado

Aqui se faz; Aqui se paga.

É assim puro e simplesmente

A verdade é assim realmente

Mas e você o que faz para mudar?

Já parou para pensar?

Fácil e falar, e difícil é fazer;

Fazer acontecer.

domingo, 6 de setembro de 2009

a minha própria companhia

Poupe-me de minha própria companhia

Ela é tão sombria

E me faz lembrar do que tento esquecer

Aquilo que não deixa eu me reerguer

Parece que tudo está a acontecer novamente

Com reflexos que voltam em minha mente

Mas eu posso resistir

Eu tenho que conseguir.

Tenho que seguir enfrente

Me controlar severamente,

Porque o tempo passa

Em uma inconcebível escala.

Isso é um pequeno fato,

Onde eu apenas acato

Que tudo tem um fim,

E que o tempo finito para mim.

sábado, 5 de setembro de 2009

o que todo mundo diz;


Será que é assim como todo mundo diz,

Pode me deixar feliz,

Mas e as conseqüências?

Essas eu não tenho tanta ciência.

Elas são muitas, muito absurdas.

Mas eu gosto de você,

E não quero te perder,

Mas não posso deixar simplesmente acontecer,

Existem coisas a mais,

Que me fazem voltar a trás,

Que me fazem pensar,

Que me fazem recuar.

Mas quem sabe em quanto tempo,

Talvez seja como o vento,

Passe sem eu ver,

Mas diferente por ser algo que não vou esquecer.

Mas não me resta nada a fazer ou pensar,

Do que o triste esperar,

Esperar a minha hora chegar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

início, meio e fim

Talvez seja assim,

O início meio e fim,

Talvez reste apenas a mim

A coragem de dizer,

Nunca vou te esquecer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Folhas de jardim

Como folhas em jardim

Agora eu preciso só de mim;

Para decidir,

Onde é o início e o fim.

Mas como o infinito

Onde o fim e o início: é perdido,

Não sei como começar,

E não sei onde parar.

O medo me consome,

Sobre algo que não sei o nome

Talvez esse seja o verdadeiro medo,

O medo daquilo que desconheço.

Mas mesmo assim ainda me resta o jardim

E nele eu conheço a mim,

Isso já é essencial,

O conhecimento ideal.

O que ficou para trás



Já não importa mais

Aquilo que ficou para trás;

Foram erros comedidos

Que deixaram muitos feridos

Eu quero saber só do agora

E daquilo que me importa,

Que é ter você aqui bem perto

Pra mim isso que é o certo

Mas eu não sei o que vai acontecer

O futuro é impossível prever,

Mas vou deixar acontecer,

Eu vou pagar pra ver.

Pensamento

O nosso pensamento

Tão dependente do momento

Faz-se presente

Em lugares diferentes

Faz-nos vibrar ou;

Faz-nos chorar

Como um sentimento oculto

Eleva-se em um segundo

Acolhesse em um minuto;

Mas controla-nos de todas as formas e;

Isso faz sem demora

Deixando nos atordoados

Algumas vezes desesperados,

Às vezes cometemos loucuras,

Tão absurdas,

Mas tudo culpa do pensamento,

Criado no momento,

O momento que não vemos,

Mas que sempre estará na memória,

Isso já é outra história,

História de outro pensamento.

Os ventos do Sol

De acordo com os ventos do Sol

Estou a 15 min. De casa;

Na espera de mim. Só, porem sob os olhos de milhões.

Presa no tráfego de pessoas.

Deleitando-me em fragrância de desespero e esperança

Passam-se as horas e eu aqui não saio do lugar;

Estou a 15 min. De casa estou a me esperar.

Meus pensamentos não me acompanham mais;

Parece que minha vida está ficando para trás;

Aqui só restaram as perguntas;

De uma vida absurda;

Talvez a 15 min. De casa todas elas sejam respondidas;

Mas talvez assim; seja o início de um fim;

O fim da vida.